E se o empenho e esforço que colocamos na resolução de um problema estiver de facto a impedir a resolução desse mesmo problema?
Tenho ouvido apelos e desabafos de colegas e amigos que descrevem de forma exaustiva e “apaixonada” os seus esforços para resolver alguns problemas no seu local de trabalho.
Claramente esses esforços são superiores às suas competências/responsabilidades para os solucionar.
Mas então, o que devemos fazer?
1. Identifica o problema de forma clara. O que está na origem do Problema? Qual é a causa raiz desse problema? Esta clara identificação é fundamental para estabelecer um Plano de Ação.
2. Define a tua Responsabilidade. A resolução do problema é da tua competência? ou a resolução é partilhada com outros colegas, serviços ou superior hierárquico?
Na atual organização do trabalho temos de ter presente - de forma muito clara - quais são as nossas competências, o que esperam de mim?, resumindo: Qual é a minha descrição de funções?
3. Como abordar o problema? Muito mais do que uma questão de comunicação, a forma como comunicamos (seja através de uma requisição; uma nota de serviço; um telefonema ou um e-mail) condiciona SEMPRE uma resposta. Nunca devemos esquecer que provavelmente vamos trabalhar com as mesmas pessoas durante muito tempo e que é fundamental não personalizar as situações. De nada serve “atacar” o outro ou defender a nossa posição de uma forma extrema. Temos de ser objetivos, claros, factuais e sempre que possível, simpáticos.
4.Define quem deve ser envolvido. Quando estamos a resolver um problema, temos mesmo de “informar toda a gente?”. Com a massificação do correio eletrônico e a facilidade com que incluímos moradas em CC ou em BCC corremos o risco de cair no exagero. Já recebi mensagens em que sou incluído no CC (com conhecimento), em que existe um destinatário e mais de 10 pessoas em CC. É um disparate. Se estiver definida qual a responsabilidade (ver ponto 2) saberás a quem te dirigires e a quem deve ser dado efetivamente conhecimento, mas apenas se necessitares de uma ação concreta dessa pessoa.
5. Calma! Isto não é uma batalha. Mesmo seguindo estas recomendações iremos chegar ao ponto em que, aparentemente um problema “parece” não ter resolução. Ai podemos transformar a questão numa batalha (e numa batalha existem sempre inimigos) ou adoptamos uma postura calma, seguros de que fizemos tudo o que nos competia, informado quem deve ser informado ou quem têm poder de decisão e aguardamos.
Eu sei, existem problemas complexos que implicam com as vidas das pessoas e que tu te sentes responsável, mas de uma forma ou de outra todos esses problemas acabam por ser resolvidos.
Se transformamos as questões numa batalha vamos ter como resultado uma guerra.
Acredita, para a maioria das questões, não vale a pena. E existem sempre alternativas.
TU LIDERAS A TUA VIDA
Ja anotei e vou reflectir a sua aplicação. poderei acrescentar mais pontos? vou pensar nisso
ResponderEliminarOlá "miguel".
EliminarÉ claro que podes acrescentar mais pontos. E se achares bem também os podes partilhar aqui.
Tu Lideras a Tua Vida