Já reparaste que as questões da identidade andam a
dominar as conversas políticas e sociais ultimamente? É disso mesmo que Francis
Fukuyama fala no seu livro "Identidades: A Exigência de Dignidade e aPolítica do Ressentimento".
A esquerda, segundo ele, luta pelos direitos de minorias como negros, mulheres, LGBTQIA+, etc., defendendo políticas que visem a igualdade para todos. Já a direita prefere defender a sua nação e as suas tradições, resistindo às mudanças que ameaçam a sua visão de mundo.
Mas atenção, o autor avisa: levar as ideias de qualquer um dos lados ao extremo pode ser perigoso! A esquerda corre o risco de isolar e ressentir ainda mais os grupos minoritários, enquanto a direita pode cair no populismo e no nacionalismo, pondo em risco a democracia.
Então, e agora? Fukuyama propõe uma alternativa: a "identidade do credo". Basicamente, ele defende que todos nos unamos em torno de valores universais como liberdade, igualdade e justiça. Assim, esquecemos as diferenças e construímos um mundo melhor para todos.
Será que a ideia dele funciona? Alguns críticos acham que é um bocado idealista e que não leva em conta as desigualdades do mundo real. Mas o livro de Fukuyama é sem dúvida um bom ponto de partida para pensarmos sobre estas questões complexas.
TU LIDERAS A TUA VIDA
Fernando Barroso
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