segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
OS QUE “AMAM” MUITO OS TOUROS E OS TORTURAM E MATAM | Por José Pacheco Pereira
Porque não sou indiferente, reproduzo artigo de opinião de José Pacheco Pereira,
publicado no Jornal “Publico” de 17 de novembro de 2018
Link para página do original: https://www.publico.pt/2018/11/17/sociedade/opiniao/amam-touros-torturam-matam-1851179
OS QUE “AMAM” MUITO OS TOUROS E OS TORTURAM E MATAM
Acabar com as touradas, com
a tortura dos touros para satisfação sádica das massas, é um passo no bom
sentido.
A ideia
de que ser a favor ou contra as touradas é uma questão de liberdade de
expressão é um absurdo. Ser a favor ou contra as touradas é uma questão de civilização e, por
muito que a palavra esteja gasta, nós sabemos muito bem o que é. É o mundo
frágil que nos faz viver melhor, mais tempo, com menos violência do que no
passado. É completamente frágil e contraditório, muitas vezes anda para trás e
poucas vezes anda para a frente, mas representa o melhor da vida possível,
feito por um olhar humanista sobre as coisas, que inclui condenar, limitar,
punir a violência.
É o
mundo em que há direitos humanos, em que os homens e as mulheres são iguais, é
o mundo em que as mulheres e as crianças são protegidas da violência doméstica,
é o mundo em que o direito de viver de forma livre o sexo é garantido, é o
mundo em que a tortura, a pena de morte, o genocídio são condenados, é o mundo
em que há liberdade religiosa, de opinião, política, etc., etc. Sim, é verdade
que é também o mundo em que tudo isto não existe, mas escolham. Pode não ser o
mundo que temos, mas é o mundo que desejamos.
Os
animais não podem ter “direitos” equiparados aos direitos humanos, mas faz
parte de uma sociedade humana que valorize a ética e combata todasas formas de violência olhar para os animais com um sentimento de
especial proximidade que está para além da domesticidade. Os movimentos a favor
dos animais, ou melhor, os movimentos contra a crueldade com os animais, fazem
parte da tradição humanista dos séculos XIX e XX. A ideia central era que o
modo como tratamos os animais era um sinal de como tratávamos os homens, a
crueldade contra os animais era um sinal de uma violência institucionalizada
que não se limitava aos animais, mas se estendia aos homens, mulheres e
crianças.
Não me
estou a referir a nenhuma das variantes radicais modernas dos direitos dos
animais que fazem parte da moda dos nossos dias. Não é isso, não tem que ver
com aviários, nem com matadouros, nem com as mil e uma formas de
industrialização da produção de alimentos, algumas das quais ganhavam em ser
menos cruéis. Nem com a caça. A caça tem um valor económico, e tem um papel
no controlo das espécies, e é cada vez mais moldada pela lei de modo a que o
seu carácter lúdico seja subordinado a estas necessidades.
Tem que
ver com as touradas. Podem dar as voltas que quiserem, mas as touradas são a
exibição pública da tortura de um animal, que é esfaqueado para enfraquecer e
depois, no caso das touradas de morte — que todos os defensores das touradas
desejavam poder ter sem limitações —, ser morto. As touradas vivem do sangue,
da dilaceração da carne, do cansaço até ao limite e da morte. Podem ter todos
os rituais possíveis, ter toda a “arte” de saracotear à volta de um bicho, mas
as touradas não são uma arte, são a exibição circense de um combate desigual
entre homens e animais, cuja essência é a sua tortura para gáudio colectivo.
Não é um
combate de iguais. Na verdade, os combates de cães e de galos — proibidos
não se sabe porquê à luz da permissão das touradas — são muito mais um
combate entre iguais do que o homem de faca e o touro sem armas a não ser os
chifres, que muitas vezes são embolados. Mas é o sangue e a morte que fazem o
espectáculo e, ao serem um espectáculo, são um sinal de barbárie.
O
argumento da tradição também não é argumento. Se há coisas que a tradição encobre
é um vasto conjunto de práticas que felizmente hoje são consideradas
inaceitáveis, desde a violência doméstica à discriminação dos homossexuais, à
excisão feminina, à pena de morte, à legitimação da tortura. Se aceitamos que a
“tradição” por si só legitima a violência e crueldade, então podemos voltar ao
“cá em casa manda ela e quem manda nela sou eu” e toca de lhe bater.
Os
argumentos dos defensores das touradas são a versão portuguesa dos argumentos
da NationalRifle Association nos EUA, que também se identifica como uma
“associação de direitos civis” e usa o argumento da tradição para justificar
uma sociedade banhada de armas e em que a violência dos massacres é sempre
culpa de outra coisa que não sejam as armas.
As
histórias ridículas de como os defensores das touradas “amam os touros” (sic),
de como prezam a valentia dos animais, de como o “touro bravo” enobrece os campos
do Ribatejo, para depois ser trazido à arena de tortura e morte como se esse
fosse o seu destino teleológico, a cultura machista da “coragem” perante os
mais fracos (o touro é o mais fraco dentro da praça), devem pouco a pouco
envelhecer no passado. É isso mesmo que chamamos civilização. O mundo em que
vivemos é duro, desigual, injusto, violento. Quem saiba história sabe que não
há maneira de o tornar limpinho, higiénico, pacífico, nem em séculos, quanto
mais numa geração. Mas acabar com as touradas, com a tortura dos touros para
satisfação sádica das massas, é um passo no bom sentido. Porque senão vivemos
na pior das hipocrisias em que matar ou tratar mal um cão e um gato pode levar
à prisão — e bem —, mas em que no meio de cidades e vilas de uma parte do país
podemos aplaudir a tortura, o sangue e a morte.
Artigo de opinião de José Pacheco Pereira, publicado no Jornal “Publico” de 17 de novembro de 2018
Link para página do original: https://www.publico.pt/2018/11/17/sociedade/opiniao/amam-touros-torturam-matam-1851179
terça-feira, 31 de julho de 2018
Livro - Scrum - A Arte de Fazer o Dobro do Trabalho em Metade do Tempo | Jeff Sutherland
Este foi um livro que me surpreendeu pela positiva.
O SCRUM é uma metodologia de organização do trabalho assente em equipas de trabalho com um máximo de 9 elementos.
O trabalho é organizado por "sprints" cíclicos até estar concluído.
Esta metodologia baseia-se numa enorme autonomia da equipa para decidir e resolver todos os aspectos do trabalho até à sua concretização.
Daqui retirei muitas ideias interessantes para implementação até ao nível do meu trabalho individual.
Um livro muito bom para quem gosta da área da gestão (do trabalho e das pessoas).
Podes encontrar o livro através deste link:
O SCRUM é uma metodologia de organização do trabalho assente em equipas de trabalho com um máximo de 9 elementos.
O trabalho é organizado por "sprints" cíclicos até estar concluído.
Esta metodologia baseia-se numa enorme autonomia da equipa para decidir e resolver todos os aspectos do trabalho até à sua concretização.
Daqui retirei muitas ideias interessantes para implementação até ao nível do meu trabalho individual.
Um livro muito bom para quem gosta da área da gestão (do trabalho e das pessoas).
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quarta-feira, 18 de julho de 2018
Livro - A arte Subtil de saber dizer que se f*da | Mark Manson (LTV#202)
Podia transcrever aqui muitas das mensagens deste livro, mas deixo
aquela que acho mais marcante e “verdadeira” e que a maioria não quer ver nem
aceitar… a mensagem de que somos nós, cada um de nós, os maiores responsáveis
por aquilo que ocorre nas nossas vidas e por aquilo que alcançamos, apesar de
todas as adversidades.
Escreve Mark Manson
“Existe uma descoberta muito simples a
partir da qual todo o aperfeiçoamento e crescimento pessoal emerge. É a
descoberta de que, individualmente, somos responsáveis por tudo nas nossas
vidas, independentemente das circunstâncias externas.
Nem sempre controlados o que nos acontece. Mas controlamos sempre
a maneira como interpretamos o que nos acontece, assim como a forma como
reagimos.”
Link para o livro: https://www.wook.pt/livro/a-arte-subtil-de-saber-dizer-que-se-f-da-mark-manson/21260215?a_aid=4e731cba3ee3f
TU LIDERAS A TUA VIDA
Fernando Barroso
domingo, 8 de julho de 2018
Livro - O Alquimista - De Paulo Coelho
O Alquimista (do escritor Paulo Coelho) conta as aventuras
de um jovem pastor andaluz que abandona a sua terra natal e viaja pelo Norte de
África em busca de uma quimera — um tesouro enterrado sob as pirâmides.
O livro é de uma enorme simplicidade de leitura. Mas não se
deixe enganar. Ele encerra uma grande verdade.
A minha frase favorita é esta: “E quando alguém quer alguma
coisa, todo o Universo conspira para que se realize esse seu desejo”.
Não é apenas uma frase. É a realidade e eu já a presenciei
muitas vezes.
TU LIDERAS A TUA VIDA
Fernando Barroso
Podes comprar o livro aqui: https://www.wook.pt/livro/o-alquimista-paulo-coelho/15237139?a_aid=4e731cba3ee3f
sábado, 7 de julho de 2018
Os Livros que vou ler nestas Férias-2018
Aqui está a minha lista de livros para ler nestas férias.
Tens mais alguma sugestão para mim😃?
TU LIDERAS A TUA VIDA
Fernando Barroso
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
5 Frases Educadas Para Desarmar Pessoas Rudes Instantaneamente
Quando alguém é rude contigo, pode ser difícil não ficar chateado.
A nossa reacção inicial é muitas vezes responder “na mesma moeda”.
No entanto, se resistires à tentação de perder o auto-controlo e ficares com raiva, podes responder a comentários inadequados sem teres que baixar o teu nível.
Esta é uma tradução de um artigo original da autora Fattima Mahdi, com o título - 5 Polite Phrases That Will Disarm Rude People Instantly
Estas são as cinco frases simples que podem desarmar instantaneamente as pessoas rudes:
Dizer "obrigado" pode soar como um gesto simples, mas vais ficar surpreendido ao descobrir que pode mudar rapidamente o curso da conversa. "Obrigado" é uma frase que costumamos usar para mostrar apreciação, se tu dizes isso a alguém que é rude contigo, podes mostrar-lhe que não estás com raiva. As pessoas rudes gostam quando os outros se irritam e se tornam, também eles, desagradáveis. Se “morderes a tua língua” e permaneceres educado, isso significa que reconheces a descortesia da outra pessoa e optaste por não te deixares afetar pelo seu comportamento.
"Você
está certo"
A maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar o ponto de vista de outra pessoa. Se houver alguma verdade no que a pessoa está a dizer usa esta frase e isso vai parar a pessoa.
A conversa será interrompida e isso significa que há menos
oportunidade de a discussão se desenvolver para a argumentação.
A maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar o ponto de vista de outra pessoa. Se houver alguma verdade no que a pessoa está a dizer usa esta frase e isso vai parar a pessoa.
"Você está a magoar os meus sentimentos"
Se tu queres “chegar” à outra pessoa, talvez seja necessário explicar-lhe que ela te está a magoar. Às vezes, esta é a melhor forma de informar a outra pessoa que não gostas do que te estão a dizer e que te ofende. Em alguns casos, ela pode não saber como as suas palavras estão a afetar-te, então, se tu falares a outra pessoa pode corrigir o seu comportamento e até pedir-te desculpas.
"Eu acho que deveríamos parar esta conversa agora"
Infelizmente, as pessoas rudes nem sempre se importam com quem estão a magoar à sua volta. Se tu já deste a conhecer os teus sentimentos aos outros e isso não os impede, esta frase vai.
Usar esta frase irá indicar-lhes que tu não aprecias mais a conversa e que não vais tolerar o seu comportamento grosseiro.
No futuro a outra pessoa vai pensar duas vezes antes de dizer algo ofensivo.
"Você
tem sempre alguma coisa negativa para dizer, não é?"
Esta frase também pode ajudar a outra pessoa a reavaliar o seu comportamento e pensar sobre as palavras que estão a sair-lhe da boca. Ao chamar a atenção para o fato de que a pessoa muitas vezes tem uma resposta negativa, você está a destacar o seu comportamento negativo e isso pode ajudá-la a reconsiderar o que ela diz no futuro.
Esta frase também pode ajudar a outra pessoa a reavaliar o seu comportamento e pensar sobre as palavras que estão a sair-lhe da boca. Ao chamar a atenção para o fato de que a pessoa muitas vezes tem uma resposta negativa, você está a destacar o seu comportamento negativo e isso pode ajudá-la a reconsiderar o que ela diz no futuro.
TU LIDERAS A TUA VIDA
Fernando Barroso
Autora: Fattima Mahdi | Artigo original disponível
em: https://truththeory.com/2017/12/08/5-polite-phrases-will-disarm-rude-people-instantly/
domingo, 14 de janeiro de 2018
A relação É a conversa - Susan Scott - The Case for Radical Transparency
A importância de conversar (comunicar) de forma honesta.
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